Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que
fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais
de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo....
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:
"Quem são aquelas pessoas?"
Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto!
-"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!"
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente......
Quando o nosso grupo estiver incompleto...
reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo.....
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades....
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus
amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
Fernando Pessoa
sábado, abril 21, 2007
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1 comentário:
Vim cá, por acaso, e vi. Uma mudança!, imagine-se. Já é alguma coisa, depois do assomo da Maria João que, ao que vejo, caludicou. Vá lá, MJ, minha querida! Isto não feito de assomos, dos dias em que não apetece fazer mais nada - é preciso persistir, trocar cigarros, parti-los e dividi-los.
Acho que foi o Célio Soares que mudou isto. Que seja para bem. Eu fico por aqui à espera. E veio o Xavier? Lembro-me dele. Que fique, também.
Um recado ao Artur Melo. Olha lá: a escritura da Associação dos Antigos Alunos custa dinheiro? Paga! Depois fazemos contas. No último jantar houve duas promessas: tu tratavas da associação e eu do blogue. O blogue ficou pronto no dia seguinte; a associação está para vir. O blogue não vingou; a associação, não sabemos.
Abraço, amigos
Quim Manel (Coutinho Ribeiro(
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