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quinta-feira, junho 08, 2006

A escola dos amores ou os amores da escola

A nossa secundária, tal outras centenas de escolas pelo País, contribuíram para nascimento - e também, em alguns casos para o fim - de muitos amores.
Tudo o que lá vivemos, a exclusividade absoluta - a que se referia o Zé Carlos Pereira á escola e a tudo (sem excepção) que lá se passava, aliada á idade que tínhamos, e que nos fazia cair nas tentações do amor e da loucura como escreveu o Artur Melo, foram momentos que não se repetem.
Nos meus anos de Secundária vi inúmeros casos de amor, encontros e desencontros amorosos. Assumo sem qualquer receio que nunca fui namoradeiro, essa experiência surgiu após a viagem a Évora, que já cá referi. Tarde ou não, foi só no 12º ano que me perdi ( ou será que me achei?) de amores. Sim, Artur, também me aconteceu ficar de beicinho pela minha colega Ivone, que começou por ser a minha companhia no escuro do concerto dos Resistência na Praça de Touros de Évora, depois veio a viagem até ao Marco, depois sem qualquer intenção defendeu-me quando a professora de matemática queria anular o meu último teste (com o argumento de que a letra da folha de teste não era a minha - pedra na engrenagem na minha relação com a professora, que ainda subsiste), depois foi a universidade que fizemos em simultâneo, e muito mais que não cabe aqui contar.
Ainda hoje, treze anos após o 12º ano, recordo a Ivone com amor e todos estes episódios com alegria. Ou não fizesse hoje, dia 8 de Junho, 4 anos que casámos e não fizesse amanhã, dia 9 de Junho, 2 anos que nasceu a nossa Maria João. Cá estamos os três, eu a escrever e a Ivone como leitora, a Maria João por enquanto ainda não lê, mas lá chegará.
Como se vê (lê), pelo meu caso, a Secundária com tudo o que lá se passou, foi responsável pelo meu futuro. Por isso aproveitem todos os momentos da Secundária.
Abraços,

1 comentário:

Administrador MH disse...

Também estive nesse cocerto! Ah...