Tenho, tive e terei muitos defeitos. Mas há um de que nunca padeci e, creio, nunca irá assombrar a minha vida: ser invejoso.
Acho que ser invejoso é um defeito enorme. Com uma agravante: mói normalmente mais o invejoso do que o invejado. Acho mesmo, até, que os invejosos morrem mais cedo, precisamente porque vão sendo consumidos pela sua incapacidade de aceitarem o sucesso daqueles que os rodeiam.
Tudo para dizer o quê? Para dizer que uma das coisas que mais me congratula é ouvir a notícia de que há um marcoense que se destaca em qualquer área. Fico tão contente, que não me esqueço de salientar o facto junto dos meus amigos não marcoenses. Do mesmo modo que fico contente quando um dos meus amigos não marcoense, mas porque é meu amigo, é bem sucedido na vida.
Por exemplo: o João Monteiro Lima escreveu, há dias, que faltava às aulas para ir ver os ralis, sobretudo quando andava por lá o António Coutinho. Eu confesso que também faltei a alguns compromissos, já na faculdade, para ir ver o António correr e para estar com ele, nem que fosse um bocadinho, para que ele soubesse que estava lá mais um marcoense a puxar por ele. E ai que houvesse alguém a dizer que ele não era o melhor...
Aliás, nada que não fosse minha obrigação. Ele também ia puxar por mim, quando eu fazia ciclismo e corria com a camisola do Marco/M. Coutinho.
Parece-me que são estes sentimentos de solidariedade que têm faltado no Marco. E é tempo de mudar um bocadinho as coisas. Quem sabe se este blog não poderá ser o princípio de um tempo mais solidário?
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