quinta-feira, dezembro 14, 2006
Tristeza ou Alegria
E que tal, publicar aqui o que cada um gostaria que caísse do trenó do Pai Natal sobre o Marco de Canaveses para 2007.
sábado, outubro 14, 2006
Desafios.
sexta-feira, outubro 13, 2006
Ainda vai tudo à árvore!
terça-feira, setembro 05, 2006
Vou andando
terça-feira, agosto 29, 2006
Mais ideias
Aos antigos alunos da Escola Secundária, naturalmente, também pode caber um papel relevante. A associação que vier a ser constituída pode inscrever nos seus propósitos várias iniciativas, em conjunto com a Escola, que contribuam para fortalecer a comunidade escolar, “agarrando” os alunos ao prazer da escrita, da leitura e da aprendizagem de novos conhecimentos, em suma, à Escola.
Que iniciativas podem ser essas? A criação de prémios para os melhores alunos dos diferentes anos de escolaridade, a criação de prémios literários com eventual edição das melhores obras, a atribuição de bolsas de estudo, a promoção de estágios e até de empregos nas empresas do concelho para alunos que completem o ensino secundário e não prossigam os estudos, o apoio a alunos carenciados com potencial para seguir os estudos universitários, entre muitas outras acções que podem ser enunciadas.
É claro que tudo isto exige um grande envolvimento de todos, com particular destaque para os antigos alunos que hoje são profissionais bem sucedidos, homens de negócios e criadores de riqueza, cujo exemplo pode ser determinante para que muitos mais venham a aderir a um projecto mobilizador, em prol daqueles que mais necessitam de estímulo e apoio.
Ora aqui está um bom tema para discussão neste blog, não acham?
terça-feira, agosto 22, 2006
Projectos para o futuro
Apesar da exiguidade do espaço para arquivo, consulta e estudo, fiquei a saber que os dois postos de acesso à Internet instalados na biblioteca são avidamente procurados pelos estudantes marcoenses, o que obriga mesmo à reserva antecipada de hora para usufruir do computador. Não sei quantos postos de acesso à Internet haverá nas Escolas Secundárias e nas EB 2,3 do Marco, mas esta procura pelos computadores na biblioteca municipal comprova que a oferta de acesso à Internet em espaços públicos é manifestamente insuficiente para as necessidades dos jovens marcoenses.
Além dessas dificuldades, também a candidatura da autarquia à edificação do Espaço Internet está há vários anos por aprovar, o que faz do nosso concelho um dos mais atrasados nesse aspecto em toda a região Norte, como se pode ver aqui.
Neste quadro, penso que a Associação dos Antigos Alunos, assim que esteja constituída, deverá inscrever entre as suas prioridades a promoção de iniciativas, em conjunto com as escolas e a sociedade civil, que visem proporcionar aos estudantes do concelho os meios e os instrumentos suficientes para ajudar a inverter a escalada do insucesso e do abandono escolar, que se faz sentir com particular intensidade nos estratos mais desfavorecidos da população.
Quanto ao fio condutor deste blog, penso que só poderá ser a Escola - o passado, as memórias, os amigos e companheiros, o convívo, as lutas, os desencantos, a realidade de hoje, o envolvimento com a comunidade escolar actual, a cooperação, a atenção à vida da Escola, a experiência dos mais velhos (muitos deles pais de actuais alunos) colocada ao dispor dos mais novos. Este blog deve servir para a mesma finalidade que a projectada Associação dos Antigos Alunos - aproximar para unir.
segunda-feira, agosto 21, 2006
Pensando um bocadinho...
quinta-feira, agosto 17, 2006
De volta...
domingo, agosto 13, 2006
SÃO FÉRIAS SENHOR (1) !!!...
Agora pergunto: será que ele continua de férias ?
Agora comento: ele há cada emprego!!!!
Um abraço
SÃO FÉRIAS SENHOR !!!...
Não desanimes amigo, o povo vai voltar em força depois de Agosto e vamos ter muito para contar e ler.
Eu próprio prometi e cumprirei que irei contar (relembrar) muitas histórias esquecidas no tempo.
Vamos deixar que os nossos "bloguistas" e tripulantes deste navio, regressem e então vamos dar que falar...
- É assim ou não minha gente?"
Boas férias a todos.
Um abraço
sexta-feira, agosto 11, 2006
Pois, é assim...
terça-feira, julho 18, 2006
A Associação dos Antigos Alunos
quarta-feira, julho 12, 2006
Memórias (V)
Sem carro e com escassos transportes públicos, recorríamos à boleia, um hábito arreigado nos jovens de Soalhães, para fazer as viagens de e para o Marco. A quinzena de férias na praia e uma ou outra viagem ajudavam a preencher o tempo. No resto, havia os convívios nos cafés ou nos jardins, as investidas à praia de Canaveses, as pescarias (!) na Pala ou em Amarante com os amigos mais velhos, as petiscadas, os jogos de futebol ou de futebol de salão, o cinema nos antigos Bombeiros, a discoteca Fórum (hoje Fresh). É claro que nós, os de Soalhães, ainda tínhamos Baião ali ao pé, onde, no Verão, havia sempre umas visitas interessantes a animar a vila e a curiosa discoteca D. Quixote.
E era assim a nossa vida, durante três ou quatro longos meses. Simples, sem inter-rails, mas com muita imaginação para esticar o tempo e fazer amigos.
terça-feira, julho 11, 2006
Encontros
sábado, julho 08, 2006
ANONIMATOS ...
É apenas uma sugestão...
Não há nada a esconder...ou há? (Pergunto eu?
Um abraço aos conhecidos e um aperto de mão aos "anónimos"
sexta-feira, julho 07, 2006
O Mundial de 1982
Eram tardes quentes e longas, abafadas pela cerveja fresquinha, em que se via os jogos pela TV e se fazia a retrospectiva dos últimos desafios. Muita discussão entre gente que gostava verdadeiramente de futebol e que até o praticava. Eram quase todos torcedores da magnífica selecção do Brasil (de Sócrates, Falcão e muitos outros craques), mas eu era um sofredor pela Itália de Zoff, Tardelli e Paolo Rossi.
A Itália ganhou em 82 e no Domingo como vai ser? Apesar de reconhecer que era justo Zizou despedir-se como campeão, vou novamente torcer pela Itália. A squadra azzurra tem um charme especial e uma cultura de jogo ímpar.
quinta-feira, julho 06, 2006
grande tirada!
Não deu…
Tínhamos estado ali para ver as finais do FCP de Sevilla e Gelsenkirchen. Mas agora foi diferente, não houve alegrias nem festejos. Não houve vitória. Apenas um convívio dos bons, à maneira, e com muita conversa sobre o Marco: os actores, os “cromos”, os projectos, a nossa terra e este blog, pois claro.
Convívios destes ajudam a consolidar laços e fazem-me pensar em quantos marcoenses andarão por aí, desligados da terra e dos amigos da juventude. Venham daí!
ps: Quanto ao futebol, vamos com calma. Aliás, eu, o Zé Pedro e o João Carlos já virámos a página e estamos quase a retomar as caminhadas para o Dragão e para os êxitos (esperamos!) do FCP.
quarta-feira, julho 05, 2006
Angústia para o jantar
Sou ansioso por natureza, mas por estes dias fico pior, é uma sensação de sufoco, um aperto que lá vou controlando com Victan, tentando reduzir a largura dos gestos e alargar o sítio por onde respiro. Estou expectante com o jogo de logo, eu que só despertei para o futebol há pouco tempo, depois que o meu filho se dedicou à causa, aprendendo fintas e tornando-se uma enciclopédia ambulante sobre o assunto, quer seja do futebol luso, quer do outro. E, depois, até comecei a achar piada às nossas idas ao Dragão, coisa cara, demasiado cara, mas que, inexplicavelmente, nem por isso deixa bancadas vazias.
Como quase todos sabem, sempre fui um tipo do ciclismo. E ando com um olho atento - menos do que gostava - ao que o José Azevedo está a fazer no Tour de France, ele que arrasta consigo o dorsal nº 1, que era de Lance Armstrong, e que, com uma ponta de sorte ainda pode fazer das dele e somar uma página de glória para Portugal.
Bem. Mas sobre isso, vou preocupar-me quando o Tour chegar aos Pirinéus e aos Alpes, que é aí que tudo se decide. Hoje - e espero que por mais uns dias - todas as atenções estão viradas para o futebol. E é isso que me sufoca. Eu gostava mesmo de ver Portugal na final com a Itália e gostava de ver Portugal campeão.
Não será por isso que os portugueses irão viver melhor ou resolver os problemas. Mas sempre ajuda. Melhora-se a auto-estima, sentiremos que se somos capazes de ganhar em algumas coisas, também poderemos melhorar em muitas outras. E é bonito. É bonito ver as pessoas em euforia, por umas horas mais felizes. E, quem sabe?, talvez estas alegrias nos dêem o alento que tantas vezes nos falta e que faz de nós um povo deprimido.
As nossas viagens
Uma parte apetecida das viagens, claro está, era o anoitecer e as viagens com as mínimas luzes de presença. Para isso contávamos muitas vezes com a cumplicidade do motorista/proprietário da empresa de camionagem (vocês sabem de quem estou a falar…), inclusivamente no improviso de bailes ao som da música-ambiente do autocarro, como me recordo de um na zona da Barragem.
Éramos modestos nas ambições e no alcance das viagens, mas ousados em tudo o mais. E tínhamos um código de conduta que aprofundava a solidariedade entre todos. Recordo, aliás, que durante alguns anos até deixei de falar com uma professora, dessas que às vezes nos acompanhavam, por ter vindo contar para a Escola demasiados episódios.
Para os mais novos, que considerarão estas aventuras demasiado pindéricas, pois fiquem a saber que nos divertíamos à grande…
segunda-feira, julho 03, 2006
O apito e os calções
sexta-feira, junho 30, 2006
A medalha é nossa!
Na proposta do presidente da Câmara faz-se uma referência aos alunos que passaram pela Escola: “Estes jovens, hoje adultos e muitos deles com habilitações superiores adquiridas nas mais diversas instituições do país, guardam da sua “secundária” uma memória carinhosa e grata, consubstanciada agora no aparecimento feliz da Associação dos Antigos Alunos”.
Fossem todas as medalhas atribuídas tão justas e merecidas como a que foi atribuída à nossa Escola…
Faz lá o convite porque um dia destes poderá até acontecer que eu me lembre de alguma peripécia, ou quem sabe de algum desafio...
O blog tá giro e bem participado, no entanto julgo ser necessário criar ou injectar nos bloguistas o seu sentido visionáriode forma a que não se esgotem os assuntos a discutir.
Sabes melhor do que eu que se o assunto se centrar naquilo que foi a nossa vida e participação escolar brevemente estaremos a " blogar " em circulo.
Julgo, e é tão só a minha opinião, que se conseguires, e capacidade não te falta, aproveitar as sinergias que vejo já existirem com tal variedade e qualidade de bloguistas, irás com toda a certeza criar um blog que nunca sequer imaginaste.
Para mim, pelo que já vi, o valor e quantidade de especialistas é tal que vais conseguir criar neste espaço de simples consulta e acesso, não só um blog de antigos alunos, mas também um forum onde a comunhão e discussão de ideias se fará de forma desinteressada e livre, que se tornará rápidamente numa ferramenta de trabalho e auxilio a todos os participantes!
E isto sim, é discutir a nossa escolaridade, pôr em prática aquilo que nos ensinaram na época e da qual tu não tens dúvida nenhuma, AMIZADE, COMPANHEIRISMO, PARTILHA DE IDEIAS.... SOLIDARIEDADE!
És um bom amigo, um bom técnico e serás certamente um bom visionário!
Projecta o futuro neste blog e conta coma minha ajuda.
Um abraço - Rui Amorim
segunda-feira, junho 26, 2006
O fim de um ciclo
O Marco de Canaveses era um dos últimos redutos deste sistema de ensino, que durante cerca de 40 anos permitiu a muitas crianças dos meios mais recônditos completar os seis anos que então perfaziam a escolaridade obrigatória.
Não frequentei a telescola, mas não tenho dúvidas que o aproveitamento escolar será bem melhor numa escola bem equipada, com infra-estruturas desportivas, biblioteca, salas de estudo e cantina, com mais colegas e professores. Esta realidade abre novos horizontes e perspectivas e desperta as crianças para uma aprendizagem mais completa.
É consensual que as escolas do Marco estão sobrelotadas e que é necessário construir uma nova EB 2,3. Parece que a concretização de uma escola em Soalhães aguarda por um estudo da DREN sobre as necessidades emergentes para os próximos anos. Oxalá os poderes públicos (centrais, regionais e locais) não caiam numa tentação centralista e entendam a construção de uma nova escola como o elemento dinamizador de uma estratégia de desenvolvimento do território à escala municipal.
quinta-feira, junho 22, 2006
Puto bravio
Foto
quarta-feira, junho 21, 2006
Professores que pintam
Quem serão os professores pintores? Alguns dos nossos colegas? Alguns dos nossos antigos professores da Secundária?
Ao tomar conhecimento desta exposição, não pude deixar de me lembrar da divertida professora Pilar e das suas excentricidades nas aulas de educação visual. Logo eu, que sempre fui um zero a desenho e trabalhos manuais/oficinais e que nunca soube fazer coisas tão simples como pintar a tinta-da-china (e lá ia usando, por vezes, as canetas BIC pretas, de escrita fina...).
terça-feira, junho 20, 2006
Memórias (IV)
Direcção
José Carlos Pereira
José Manuel Carvalho (Barão)
Daniel Macedo
Cristiano Moreira
João David Silva
Mesa da RGA
Miguel Leal
Lúcia Monteiro
António Sanhudo
João Coutinho – já falecido
Conselho Fiscal
António Santana
Luíz Antunes
Luísa Monteiro
Joaquim Coutinho (Barrinha)
Suplentes
Piedade Ferreira
Graça Silva
Paulo Moreira
Manuela Mendes (Né)
Luís Macedo
Rosa (de Alpendurada)
Gil (de Rio de Galinhas)
Este verdadeiro dream team, passe o elogio em causa própria, fez um trabalho nesse ano que mereceu a distinção pelo mensário de expansão nacional “Voz do Estudante”, em Agosto de 1983, como sendo uma das AE mais activas do país, juntamente com as AE das Escolas Secundárias de Porto de Mós, Estremoz, Esposende e Rodo (Régua).
ps: talvez valha a pena dizer que no dia da festa para comemorar a vitória fui vítima de um acidente de viação que me mandou para o hospital. Nada de mais, apenas uns pontitos. O carro em que seguia, de boleia com mais uns amigos, embateu contra uma camioneta carregada de vacas na descida de Soalhães para o Marco…
segunda-feira, junho 19, 2006
Memórias (III)
Direcção
Armando David
Noémia Cunha (Mituxa)
José Carlos Pereira
Amândio Valente
Paulo Teixeira
Mesa da RGA
José Mota
José Manuel Carvalho (Barão)
Jorge Castro
Daniel Macedo
Conselho Fiscal
Joaquim Martins
Amélia Coutinho de Moura
João Coutinho - já falecido
Suplentes
Adriano Sá
Isabel Rodrigues
Adelaide Mota
Manuel Oliveira
José Serra
Luíz Antunes
Agostinho Macedo
Fernanda Madureira
Armindo Gonçalves
Ana Paula
Delfim Pinto
Conceição Soares
ps: descansem que não se trata de boa memória, mas antes de excelentes (!) arquivos. E se estes amigos se juntassem a nós aqui no blog?
Boas-vindas
sexta-feira, junho 16, 2006
Cansados?
quarta-feira, junho 14, 2006
Injusta?
Como é que se pode considerar uma prova que pôe à prova a cultura-geral como injusta? E pior, protestar e fazer greve?
Claro que não participei nessa greve (a de que falavas não era a única, Artur Melo), primeiro, porque nunca alinhei em processos em que era tudo levado pela multidão, embora respeite quem protestou e fez greve.
Admite lá, João, aquilo foi o jovenzinho de esquerda que havia em ti a pulular por uma manifzinha, não?
É óbvio que aproveitei o dia livre para ir beber uns copos e ouvir umas musiquinhas, se calhar de um grupo que descobri em 1986 e em 2006 continuo a ouvir, tanto em obras dessa altura como desta, os Sonic Youth, que têm um novo álbum fantástico, chamado "Rather Ripped"!
terça-feira, junho 13, 2006
É Curioso...
Curioso... Muitos anos depois a mesma nostalgia ao reler comentários neste blog. Foram anos que voaram no tempo; foram amigos que se perderam de vista, mas não da memória; foram histórias hilariantes que ficaram; foram, foram, foram, foram…
Curioso... Passado todo este tempo, olhar para trás significa de novo nostalgia, sensação de perda, sentimentos confusos, como os daquele adolescente que olhava para trás no portão da Escola Secundária no final de mais um ano – é que as pessoas entram na nossa vida por acaso, mas jamais será por acaso que elas permanecem no tempo.
Curioso... olhando para trás, a única certeza que permanece é que daqui a vinte anos estarei mais desapontado com as coisas que deixei de fazer (tal como agora), do que com os erros que cometi...
Dizia Katherine Hepburn : “Se você obedece a todas as regras, acaba perdendo toda a diversão”
Curioso… tentei ser fiel a este pensamento muito bem acompanhado por muitos de vocês e outros que virão a este espaço, e surtiu efeito – divertimo-nos.
Acredito que os professores não perceberam que o nosso desespero não estava tanto nas pontuações que nos deram, mas mais no sofrimento de “suportá-los”, porque como dizia Mahatma Gandhi, “A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória própriamente dita” e creio eu, nenhum de nós ( salvo alguma excepção ) encarnou o espirito de competição – vitória ou derrota... outros tempos !!!!
Curioso… passado este tempo, é tempo de nos darmos conta que já passaram muitos anos e que as nossas vidas divergiram e diversificaram. Da nostalgia das recordações, façamos o objectivo do reencontro num qualquer lugar deste planeta (ou mesmo neste blog), com a mesma alegria, o mesmo gosto de se estar entre amigos que se reencontram, o mesmo sorriso e traquinice, mas acima de tudo com a mesma vontade de se ser feliz.
Caros amigos, mantenham-se simples, sérios, apaixonados, vigorosos em todas as vossas atitudes. Lutem para viver porque a vida é curta, mas sempre com esta vontade indómita de serem felizes, frontais, justos e acima de tudo levarem a vida como ela merece ser vivida – com alegria.
Façam o favor de serem felizes, que eu vou tentando...
É curioso…
A famosa "Árvore"...
Quem não se lembra ? Isto na antiga Esc.Preparatória Conde Samodães.
As modernices, trouxeram depois o "poste" na já Escola Secundária nova.
Recordações...
Os morangos
Vergonha
A régua de cinco olhinhos
segunda-feira, junho 12, 2006
E as colegas do Liceu?
Uma Manif escolar no meu tempo
A IDADE DA INOC�NCIA
Meu caro Quim Manel, o meu aplauso vai antes de mais para ti pela criação deste espaço de tertúlia e troca de recordações daqueles que viveram anos da sua vida, primeiro na Escola Preparatória Conde de Samodães e depois da Escola Secundária. Eu fui um desses "guerreiros" de 1972 até 1980...
Para todos os que periódicamente se juntam em farto repasto, para recordar esses tempos (até nisso este blog foi útil, porque fiquei a saber que foi no último que surgiu a ideia do blog), vai o meu lamento, por se terem esquecido que também eu "fui á árvore"....Quem se lembra o que era isso ? Deixo uma dica: eram praxes...um dia explico a quem já se esqueceu.
Voltarei para contar muitas histórias que talvez estejam adormecidas e que faço questão de acordar : Como os famosos morangos...
Um abraço a todos
Como os anos passam !!!
domingo, junho 11, 2006
Cá estou!
Dessa gente de Ciências, sou o único, mas espero que ande por aí alguém que queira compartilhar os grandes momentos vividos no Liceu, que gostemos ou não, nos marcou a todos.
sexta-feira, junho 09, 2006
Memórias (II)
No meu tempo de estudante (1978/84), as ligações rodoviárias entre Soalhães e a vila faziam-se, conforme os horários, em carreiras regulares de passageiros ou em carreiras exclusivas para os estudantes, umas e outras em autocarros de museu que se viam “à nora” para subir Soalhães. As primeiras eram mais rápidas, misturavam-nos com todas as pessoas que vinham para o Marco e faziam com que às sete e tal da manhã (!) já estivéssemos no Café Conforto, a fazer horas para que a Escola abrisse.
As carreiras exclusivas para os estudantes demoravam cerca de uma hora, porque faziam o trajecto Marco-Tabuado-Gouveia-Aldegão-Gouveia-Tabuado-Soalhães. Uma saga, com histórias fantásticas ao longo do percurso. Tempo para namoricar (sobretudo na altura em que o fim de tarde já era à noite...), para ensaiar canções e tropelias, para subir ao tejadilho dos autocarros. Ah…e tempo para sair em Gouveia enquanto o autocarro ia a Aldegão, à porta de um tasco que tinha óptimas sandes de presunto, chouriço e queijo, acompanhadas por uma cerveja ou uma caneca de vinho, pois então.
Esta realidade, que hoje se recorda com um sorriso, reunia todos os ingredientes para dificultar o sucesso escolar dos alunos. Isso, para além da ausência de boas bibliotecas, de espaços desportivos, de actividades extracurriculares enriquecedoras, etc. Quantos foram os que ficaram pelo caminho e que, com outras condições, poderiam ter tido um percurso diferente na escola e na vida?
quinta-feira, junho 08, 2006
A escola dos amores ou os amores da escola
Tudo o que lá vivemos, a exclusividade absoluta - a que se referia o Zé Carlos Pereira á escola e a tudo (sem excepção) que lá se passava, aliada á idade que tínhamos, e que nos fazia cair nas tentações do amor e da loucura como escreveu o Artur Melo, foram momentos que não se repetem.
Nos meus anos de Secundária vi inúmeros casos de amor, encontros e desencontros amorosos. Assumo sem qualquer receio que nunca fui namoradeiro, essa experiência surgiu após a viagem a Évora, que já cá referi. Tarde ou não, foi só no 12º ano que me perdi ( ou será que me achei?) de amores. Sim, Artur, também me aconteceu ficar de beicinho pela minha colega Ivone, que começou por ser a minha companhia no escuro do concerto dos Resistência na Praça de Touros de Évora, depois veio a viagem até ao Marco, depois sem qualquer intenção defendeu-me quando a professora de matemática queria anular o meu último teste (com o argumento de que a letra da folha de teste não era a minha - pedra na engrenagem na minha relação com a professora, que ainda subsiste), depois foi a universidade que fizemos em simultâneo, e muito mais que não cabe aqui contar.
Ainda hoje, treze anos após o 12º ano, recordo a Ivone com amor e todos estes episódios com alegria. Ou não fizesse hoje, dia 8 de Junho, 4 anos que casámos e não fizesse amanhã, dia 9 de Junho, 2 anos que nasceu a nossa Maria João. Cá estamos os três, eu a escrever e a Ivone como leitora, a Maria João por enquanto ainda não lê, mas lá chegará.
Como se vê (lê), pelo meu caso, a Secundária com tudo o que lá se passou, foi responsável pelo meu futuro. Por isso aproveitem todos os momentos da Secundária.
Abraços,
Cheguei também
Agora só espero que os "putos" da minha idade mandem para cá uma histórias. É que as minhas seguem já a seguir
Avaria
quarta-feira, junho 07, 2006
A escola como factor de centralidade
Alguns fizeram a partir daqui o seu percurso de sucesso. É o caso, designadamente, do jornalista da TVI, Vítor Pinto, um baionense que foi meu contemporâneo, ou do actual presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro, uns anos mais novo.
Contudo, esta centralidade induzida pela Escola Secundária, que ia formando as novas elites dos municípios envolventes, nunca foi aproveitada pelos poderes políticos em benefício do Marco. Seria natural que o Marco fosse criando condições para atrair e fixar os jovens que para cá vinham estudar, mas o que aconteceu não foi isso. O Marco acabou por ser usado instrumentalmente, porque nunca houve uma estratégia adequada para afirmar o Marco no contexto da região envolvente. Visto à luz dos dias de hoje, parece óbvio que o Marco teve na mão uma oportunidade de ouro e não a soube aproveitar em seu benefício.
O que é que, hoje, ligará essas pessoas ao Marco? E quantos ficaram ligados à nossa terra? Será que não há quem queira participar neste blog com as suas memórias e reflexões?
ps: eu sei que no último jantar estavam alguns colegas de Baião, mas julgo que a sua presença só reforça a razão de ser deste meu comentário.
terça-feira, junho 06, 2006
Apresentações
A vida em verde alface
Ano 1974 aL
Memórias do 12º ano
Abraços,
João Monteiro Lima
segunda-feira, junho 05, 2006
Memórias (I)
Graça precisa de ajuda
Não consegui criar a conta. Não há meio de acertar com o username!
Maria João diz que lhe chamei fascista. É capaz de ser verdade...
(…)
Em minha casa não há espaço para um sótão, mas existe uma gaveta com recordações que completam as da minha memória. Ontem à noite reli alguns versos decorados com corações de Cupido num livro de autógrafos datado de 1975. Era quase meia-noite quando encontrei algumas fotografias, o meu caderno de poemas, os textos das peças de teatro e lembrei-me do meu primeiro beijo atrás da cortina do teatro!
- Mãe! Era a voz do meu filho.
Olhei para ele e sorri – já não sabia bem a minha idade …
… Até quando somos inocentes…???
(…)
O 25 de Abril! A greve na escola! O Quim Manel em cima da mesa do professor e uma sala cheia de alunos com adrenalina dos pés à cabeça. Numa dessas reuniões chamara-me fascista pelo facto de estar um pouco mais afastada do grupo. Ainda hoje e em determinadas situações, gosto de me afastar um pouco e observar os gestos que acompanham as palavras. Na altura até me convenci que era tímida (porque era inocente!).
Acreditem que nunca mais voltei a comer sandes tão boas como as que encontrava na mercearia (?) ao lado da casa do Artur Melo. Uma lata grande com chouriço metido em azeite (?) que cortado às rodelas e metido num pão “estaladiço” me /nos deliciava. Lembram-se?
Não havia panickes, nem telemóveis, nem internet… havia carteiros que entregavam cartas em casas sem número. Havida escapadelas às aulas para tomar um banho no rio Tâmega, cigarros SG filtro que se compravam avulsos no Sr. Miguel por e por fim as aulas de moral!!!
Quando tinha 12 anos, queria ter 14 para deixar de usar a bata azul com pregas! Quando tinha 18 anos, queria ter muitos mais para decidir tudo por mim e não ter que dar satisfações a ninguém. Quando comecei a ter “esses muitos”, comecei a pedir poucos de cada vez para não me distanciar da minha bata azul! Fiz um acordo com o destino que já me deu os 12 + 14 + 18 + os muitos + os pouco muitos e porque agora quero todos os que já me deu e muitos outros muitos, prometi que em qualquer situação estaria presente o meu abraço imenso...
um beijo da maria joão t.
domingo, junho 04, 2006
Assim, gosto
Dos nomes que aparecem no blog, só me lembro do Artur Melo, mas fui da turma da irmã.
Graça Pereira (Lopes)
sábado, junho 03, 2006
Vale a pena, diz JAV
José António Vasconcelos
Assim, não vale a pena
sexta-feira, junho 02, 2006
Porque ainda é Primavera…
“O “Expresso” desta semana publica uma curiosa reportagem, intitulada “Sermão com humor”, que relata a maneira como o Conselho Executivo da Escola Secundária de Marco de Canaveses procura comunicar com os alunos nas matérias mais sensíveis e delicadas. Retira-se dali que os seus responsáveis tentam humanizar a escola e a relação com os alunos, procurando quebrar barreiras e envolver toda a comunidade escolar numa partilha de valores comuns.
quinta-feira, junho 01, 2006
Morangos sem açúcar
Falta de tempo
O Carlitos de Felgueiras
Quem viu a reportagem na televisão constatou a verdadeira miséria – económica, social e cultural – daquela família desestruturada. Um casebre lúgubre, pais de baixa médica à espera do desemprego, avós estropiados com uma reforma que ajuda a compor o mês, duas crianças com o futuro ameaçado, habituadas desde cedo a lutar pela sobrevivência.
Obviamente que o trabalho infantil é algo que deve ser banido e que os intermediários e as empresas que se alimentam destas situações devem ser perseguidos e severamente punidos, mas a mim o que mais me preocupa é todo o contexto que torna possível tais situações em pleno séc. XXI. Para quem tem de sobreviver e não aprendeu a reconhecer a escola como meio de aprendizagem e instrumento para a vida, é fácil cair na tentação de fugir à escola e preferir meter as mãos à obra, por vezes no sentido literal do termo. Sem emprego qualificado, sem oportunidades à vista, para quê andar tantos anos na escola se, no fim, não há saída e não há compensação?
Esta é uma realidade que urge combater e que está presente nas cinturas e nos bairros das grandes cidades e em muitas zonas do interior, agravando os números do insucesso e do abandono escolar. O que podemos fazer contra isto aqui na nossa terra, no Marco de Canaveses, para deixarmos de ver os pequenos nas obras, nos campos, nas fábricas ou nas oficinas quando deviam estar nos bancos da escola? E que futuro lhes podemos prometer?
Mais solidariedade
O Colégio
15 anos
A máscara branca que nos separa
Foi assim que o mundo
Levou o sentimento
Trouxe melancolia
Tantos pés descalços…
Quero conhecer o mistério
Em ti, por onde for
Não em mim.
Vales toda a força interior, puro
Que a todas as manhãs
Entra pela janela e diz:
“Bom dia”
Sim, essa máscara branca
Vai revelar o Mundo
E a ti.
E esta noite?
Danças comigo?
Depois disto, fui procurar um texto já antigo de Primo de Amarante
(http://www.margemesquerdatribunalivre/),
relativo ao dia do pai e decidi colocar aqui as duas coisas (o poema autorizado, expressamente, e o texto do Primo de Amarante tácitamente):
Pensamento para o "Dia do Pai"
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta: "Porque é que os pais gritam com os filhos?". "Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
"Mas, por que gritar quando o filho/a está ao seu lado?" Questionou novamente o pensador. "Bem, gritamos porque desejamos que o/a filha nos ouça", retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar: "Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu: "Vocês sabem porque se grita com um filho/a quando se está aborrecido? O facto é que, quando pai e filho/a estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para se ouvirem um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando pai e filho/a gostam muito um do outro? Eles não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes os seus corações estão tão próximos, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor (pai, mãe e filhos) é mais intenso, não necessitam sequer de sussurrar, apenas se olham, e basta. Os seus corações entendem-se. É isso que acontece quando uma família se sente próxima, porque se ama.
"Por fim, o pensador conclui, dizendo: "Quando vocês discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".
quarta-feira, maio 31, 2006
Ei!
O Dia da Escola Secundária
A primeira aproximação ao que poderia ser esse Dia leva-me a pensar num dia completamente dedicado à Escola e em que esta estivesse de portas abertas para actuais e antigos alunos, pais, empresas, autarquia e comunidade em geral. Um Dia pleno de actividades culturais, recreativas e desportivas, em que os antigos alunos e toda a comunidade marcoense se aproximasse dos estudantes que ocupam hoje os bancos da Escola. Seria importante testemunhar experiências e percursos de vida dos que hoje são mais velhos, dar a conhecer oportunidades e abrir possibilidades àqueles que procuram ir para além da Escola. Ao mesmo tempo, seria gratificante descobrir talentos e potencialidades que a Escola encerra em si.
O Dia da Escola (o dia da inauguração? o final do ano lectivo? uma outra data marcante?) seria uma verdadeira festa de e para todos os que vive(ra)m a Escola e poderia ser um modesto contributo para criar novas dinâmicas que ajudem a combater o insucesso e o abandono escolar no Marco de Canaveses.
J.M. Lima presente
Mas no ano passado, com a ajuda de um outro colega (Miguel Lima, de Santo Isidoro) lá consegui arranjar a lista com os nomes completos dos colegas do 12º ano e daí para cá estamos a tentar obter (e estamos no fim) os contactos actuais de todos eles (e a turma tinha 20 e poucos alunos). Nestes treze anos, há colegas que vi apenas mais uma ou duas vezes. Outros com mais regularidade, bem como os professores desse último ano (Prof. Carolina Coutinho, Lúcia (de Tabuado) e José Maria Teixeira, este que foi para mim o meu melhor Setôr, como se dizia na altura, do Liceu).
Espero proximamente conseguir marcar um encontro destes colegas e se possível juntar também os referidos Professores.
Sei que o trabalho que têm pela frente é difícil, mas, força, e não desistam.
Pedia o Quim Manel para relembrarmos histórias do nosso tempo da Secundária, e não é que ainda há poucos dias, falando com António Coutinho (do M. Coutinho) lhe dizia que ele foi responsável por algumas das faltas que dei, pois sempre que passava o Rali na Aboboreira, lá ia com o meu “mano” mais velho João Belmiro, na velhinha 4L, ver o Martinho no Toyota. Tinha colegas que guardavam faltas para dar no dia do Rali, e depois ficavam “tapados” e corriam o risco de chumbar por faltas, mas que por nada perdiam a ida ao Rali. Muitos iam a pé da Secundária para Gouveia e às vezes para mais longe. Nesses dias, eram poucos os ficavam na escola e as tentativas do Conselho Directivo para nos segurar dentro da escola dificilmente davam resultado pois havia sempre uma grade para saltar. E saltávamos.
Bons tempos, esses … .Abraços para todos os alunos da Secundárias (desde dos velhinhos aos mais novos)
João António Monteiro Lima
terça-feira, maio 30, 2006
Sobre o tempo e a amizade
Informação que pode interessar
Os interessados poderão contactar o nosso Gabinete de Ingresso, através do telefone 220303200, para a primeira fase de candidaturas até 09 de Junho, havendo uma segunda fase aberta até ao dia 08 de Setembro
Para mais infirmações poderá consultar o nosso site http://www.isag.pt/
mais nomes
A nossa escola
Confesso que tenho saudades da escola e daquele espaço. Das pessoas e do tempo aí vivido. A Escola Secundária, onde estive de 1978 a 1984, deu-me quase tudo e eu dei-me totalmente à escola. Fui delegado de turma, estive na direcção da Associação de Estudantes com Armando David, dirigi o jornal “A Forja” e presidi depois à Associação de Estudantes. Representei os alunos no Conselho Pedagógico e também no Conselho Directivo, à época liderado por Nuno Lameiras. Tive bons professores, companheiros fantásticos e fiz amigos para a vida.
Era um tempo ocupado em full-time, em que me divida por estes afazeres, mais o futebol, a política e os jornais. Mais os amores e os desamores. Enfim…
Hoje, tenho uma enorme vontade de ultrapassar os portões da escola e de a revisitar. À procura de um tempo passado e do que lá ficou. Mas penso que a Escola de hoje também pode ganhar com o contributo de todos nós.
A Rita vem aí
Começar e não desistir
Darei o meu contributo em breve.
Beijinhos para todos
Rita Ferreira